Pra você, mulher dos olhos tristes
A quem chamo de mulher,
Embora menina seja,
Para você que carrega timidamente
Os ares profundos
De quem pouco espira,
Inspirando minhas mãos
A abertura do colo.
Recebo-te, mulher dos olhos tristes
Na minha prisão de quatro poemas
Na audição dos seus dilemas
E digo, para você
Que intuo que
Se me jogasse no meio
Do buraco negro dos seus olhos
E mergulhasse nos seus sub-mundos
Traria uma flor
Do seu poço mais fundo
E daria a você
A loucura de ser
Nesse mundo, tão mudo.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Pastel
Mergulho em seu corpo
em busca de uma intima morte
assim te dispo do tempo
com a linha
me tento
a bordar-me com suas cores
e em pastéis tons
molharei suas dores
estas que te cabe
em outros amores
mas no nosso, meu bem
só as flores
em busca de uma intima morte
assim te dispo do tempo
com a linha
me tento
a bordar-me com suas cores
e em pastéis tons
molharei suas dores
estas que te cabe
em outros amores
mas no nosso, meu bem
só as flores
Maior que o fim.
Com você, não vou embora de mim.
Embora mim,
seja agora outra coisa que não eu.
Embora eu seja agora outro mim,
maior que sempre,
maior que o fim.
domingo, 8 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
CORTE
É de cristal o meu paraíso feminino
E você anda nele com sapatos de ferro
Sem cuidados!
Não percebe que quebra?
Quer por acaso fazer do meu éden
Um saco de purpurina?
E sair por aí
Jogando em qual quer canto
Os farelos da minha alegria?
Vá!
Ande em estradas adequadas
A teus pés
Aqui no meu mundo
Eu fico com meu estilete afiado
Cortando fatias dessa lua.
Luiza Lubiana
E você anda nele com sapatos de ferro
Sem cuidados!
Não percebe que quebra?
Quer por acaso fazer do meu éden
Um saco de purpurina?
E sair por aí
Jogando em qual quer canto
Os farelos da minha alegria?
Vá!
Ande em estradas adequadas
A teus pés
Aqui no meu mundo
Eu fico com meu estilete afiado
Cortando fatias dessa lua.
Luiza Lubiana
segunda-feira, 2 de maio de 2011
tara ri ra ra
Eu sei de cór
Os versos que fiz de cor
Pra cantar na sua vida
Para entrar na sua história
Trasformar-te em amor
Quero a arte,
Quero a parte
Que me cabe nessa flor
Que contei em minhas pétalas
E nas folhas dos meus dias
Quero o tom
Dessa paixão em alegria
Voo em calma
A dançar na alegoria
Dos lençóis da minha cama
Dos anzóis do nosso ar
No buraco do seu olho,
Eu me jogo
Eu sei voar.
Os versos que fiz de cor
Pra cantar na sua vida
Para entrar na sua história
Trasformar-te em amor
Quero a arte,
Quero a parte
Que me cabe nessa flor
Que contei em minhas pétalas
E nas folhas dos meus dias
Quero o tom
Dessa paixão em alegria
Voo em calma
A dançar na alegoria
Dos lençóis da minha cama
Dos anzóis do nosso ar
No buraco do seu olho,
Eu me jogo
Eu sei voar.
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