quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
E eu sempre fui perdido, perdido no vão das saias das mulheres da minha vida. Perdido no entre das coisas. Eu que sou homem de muitas palavras, que sou ser de muitas amarras, nunca fui um de uma só. Andei abismado, habitador de abismos que sou, vivo em uma queda eterna, assim como sol, eu nasci para morrer. Ontem andando na praia eu reparei que. Menina da blusa amarela, toda vez que abro sua janela, o sol se mata no arpoador. E eu vaguante das luas desertas das morenas e loiras que me abrem as pernas. Eu viciado no liquido viscoso que elas derramam em gozo, preciso me tratar.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
nadica de pitibiriba
Quem sou, eu quem sou? Sou o nada amontoado em amor. Eu quem sou se não o que sobrou do que vivi. Eu o que sou se não o que ficou do que já senti.
Para a senhora de cascas
Ela, de cara lavada, mudava de calçada se visse o ex-amor. Eu me pego pensando, como duas pessoas que diviram a cama, não conseguem mais nem dividir uma calçada.E ele que já havia visto ela nua tantas vezes, agora precisava se pôr no lugar de estranho que se tornara.
Não sei falar, nunca soube.
Comecei a escrever porque dizer sempre me foi esquisito. O silêncio da boca me ensinou a gritar com dedos. Não sei falar, por isso escrevo.
URGENTE. Deus deu as caras por aqui.
Aviso: Deus decretou que todo homem ruim, vai renascer um mês após sua morte, olhar para o seu corpo podre por 15 minutos e morrer de novo.
Astros suicidas 2
O sol vive a cometer suicídios em uma morte interminável. E ninguem, nenhuma clinica psiquiatrica, ou o juizado de menores, nunca tentou impedir isso.
Coração de brigadeiro
Deixo meu peito fechado,
Por ter um coração doce
Não quero que as formigas
E as baratas
Façam uma festa.
Por ter um coração doce
Não quero que as formigas
E as baratas
Façam uma festa.
Foto
Nas caixas abandonadas no sótão havia alguns álbuns. Eram dezenas de fotografias amareladas (de pessoas com sorrisos amarelos em suas poses programadas). Entre tantas polaroids desbotando, encontrei uma dela: o jeito esnobe, o olhar tímido, o enquadramento equivocado. Ela foi o melhor de mim e isso, por incrível que pareça, não é um elogio. p
domingo, 7 de novembro de 2010
O olhar matinal do inimigo
E é mesmo muito assustador me olhar no espelho essa manhã. Depois de anos amiga dos comprimidos, achava que a alteração era minha, e não apenas deles. A loucura é mesmo essa moça insistente, que cria raízes no centro da dor da gente. E por mais que eu bata as pernas, ela vai sempre acompanhar meu estado limpo. É assustador ver a cara do inimigo no espelho e reconhecer a enorme semelhança. Esse outro eu, que é tão mais forte do que eu.
Quando eu quis ser Henry Miller
E eu sei pelo gemido
Que carrego em meu ouvido
Que você se masturba
Pensando em mim
Faz festinha com a minha boca
Que já não quer mais a sua
Nem de roupa, nem nua.
Ai menina, vai desliga a lua
E quando eu passar, você pode virar
Me fazer de estranha
Mas menina,Eu penetrei suas entranhas
Você dormiu na minha cama
E sonhava com cegonha
Mas eu já te vi pelada
Você pode até
Mudar de calçada
Com sua cara lavada
Mas eu já te vi pelada
Que carrego em meu ouvido
Que você se masturba
Pensando em mim
Faz festinha com a minha boca
Que já não quer mais a sua
Nem de roupa, nem nua.
Ai menina, vai desliga a lua
E quando eu passar, você pode virar
Me fazer de estranha
Mas menina,Eu penetrei suas entranhas
Você dormiu na minha cama
E sonhava com cegonha
Mas eu já te vi pelada
Você pode até
Mudar de calçada
Com sua cara lavada
Mas eu já te vi pelada
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