segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E eu sempre fui perdido, perdido no vão das saias das mulheres da minha vida. Perdido no entre das coisas. Eu que sou homem de muitas palavras, que sou ser de muitas amarras, nunca fui um de uma só. Andei abismado, habitador de abismos que sou, vivo em uma queda eterna, assim como sol, eu nasci para morrer. Ontem andando na praia eu reparei que. Menina da blusa amarela, toda vez que abro sua janela, o sol se mata no arpoador. E eu vaguante das luas desertas das morenas e loiras que me abrem as pernas. Eu viciado no liquido viscoso que elas derramam em gozo, preciso me tratar.

Um comentário:

  1. que bom que você resolveu compartilhar os escritos. já esbarrou no Plástico Bolha aqui pelo Rio? http://www.jornalplasticobolha.com.br/
    O jornal foi idealizado pelos alunos de letras da PUC e eu fui coordenadora por um tempo. Manda pra lá e publica, muita gente bacana já publicou.

    beijo beijo

    ResponderExcluir