Nos peitos da morena,
De fartos bicos,
Nascer,
Marrons, sagrados
Desorientando os meus
Colibris.
Bebi demais do leite
Derramado
por entre o ventre amado
Da minha meretriz
Pelos negros,
Grossos
Ondas fartas
Compradas, costuradas
Para viver mais uma personagem
Um outro tempo
Outra paisagem
E me desacreditar
Por tanto amor que sente
O seu apego quis me odiar
Buscou meus segredos
Medos
Que eu não vou contar.
Arrombou a minha vida
Porta a dentro
Retrato, comprimido, suicídio
Eu já não quero mais.
Neguinha,
Vai seguir seu céu,
Estrela
Que o meu porto não será sua paz.
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