quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Decepção é uma palavra estéril pra mim...até que me aconteça.Porque às vezes ela nos faz desvalorizar uma pessoa inteira por causa de uma única atitude.E quando se é tomado pelo emocional, dificilmente se consegue refletir, quem dirá por esse ângulo.

Eu conheço todas as fases de uma decepção: raiva, mágoa, tristeza, melancolia e depois um tipo de amor ferido escondido embaixo dessas quatro pedras. Quando você se permite viver a coisa toda, ela vai sendo descascada como uma cebola desnudada de suas peles até que só reste a libertação. Não digo a libertação da indiferença, aí ainda restaria mágoa, defesa...É mais profundo, é mais interessante...É a compreensão. Você, depois de se permitir o luto total, consegue enxergar que o outro não é mau, que você não é vítima, que tudo não passou de um triste encontro desencontrado, cheio de conseqüências...Que ele caberia direitinho na história de um outro alguém, não na sua. Mas escolher lidar com isso de uma maneira mais madura, é o único bem que se pode fazer, não pelo o outro, mas por si próprio...E a conseqüência disto, acaba sendo um bem duplo..." Marla de Queiroz

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