domingo, 6 de novembro de 2011

Pra quando Você chegar

Entre pela porta dos fundos
Da alma
Entra mansinho
E vê se não repara
A bagunça que fiz
Na minha "calma"
Entra, menino
E arruma o sofá
Os cantos cobertos de pó
E cantar
A torneira de lágrimas
Que não quer fechar
O armário de mágoas
Acabou de emperrar
Tá tudo virado
mofado
a dona menina
não sabe lavar
nem quer jogar fora
o que nela não da
o que serve em outra
ela não quer doar

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