terça-feira, 21 de julho de 2009

Leila Diniz

Percebo que existe uma tremenda inversão nos conceitos e pré-conceitos que a sociedade constrói. Incoerentemente, a doideira maior não está na Leila Diniz, que transgrediu com o coração aberto, honesta consigo mesma acima de tudo.

Cada vez que leio e releio, e reflito minhas pesquisas sobre ela, ouço o barulho de uma máscara deslizando pelo rosto, quando questiono, e me vejo emaranhada na falácia da liberdade de corpos –atachados a convenções estéticas – a liberdade de escolhas – atreladas ao aplauso de uma platéia que criamos, e que, na realidade, não existe – a liberdade de pensamento – de papagaios que repetem idéias de fora para fora.

Não é um tributo ao passado ou uma nostalgia boba do que já foi. Apenas uma admiração que surgiu durante uma leitura e que me fez perceber o que eu ainda não sou, em pleno ano de 2009.

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