terça-feira, 7 de julho de 2009

Porra nenhuma

Quanta graça tem na simbiótica dança das mascarás
Venho hoje tirar o disfarce
E que se dane a filosofia que prega contra o ato de adjetivar
Eu faço parte desse grupo
Porém hoje vou como de costume me contrariar.
Sou a melhor e a pior de mim
Sou sanidade insana
Conto mentiras para me transforma
Sei ser o que você quiser
Prefiro ser o que eu quero
Mas quase sempre faço questão de não ser nada
Sinto culpa nas madrugadas doentes
A euforia me contagia vez em quando
Me disseram genial
Me disseram mau-caráter
Anjo.
Porra nenhuma... Sou porra nenhuma.
Gosto de fazer zona no meu inconsciente
Tenho medo de morrer de qual quer coisa que não seja eu mesma.
Me pergunto sobre mediocridade
Sou duvida
O apego me pegou certa vez
E confesso que até hoje ele me persegue
To sempre seguindo alguma coisa
Qual quer coisa que não exista
Não faço questão de ser original
Não faço questão
Sexo é tabu.
Eu sou mais teoria do que pratica
Mais achismo que cultura
Hoje até pensei por um segundo
Que muitas vezes eu sou massa.
Porra nenhuma...Sou porra nenhuma.

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