quinta-feira, 3 de março de 2011

atriz-eu

Cansada. Corpo dolorido, sono, olheiras. Falta de ar.
Meu dias começam ainda de noite e me dão de presente nasceres-de-sol, nasceres que respiro pela janela do meu carro. Vou para o meu oficio, de vidro aberto, música alta(sua voz) e vida pulsando.
Ando com o corpo mole, sou mais ela do que eu, embora sejamos nós.
Adoto ares blasé que sufocam minha identidade, trago a tona um personagem que nunca tinha visitado.
Os dias de férias foram reduzidos, ainda bem que você vem neles comigo. Depois de novo, deixo que outro lugar se faça, que outra trama comece, que outra vida me segue.
Mas a gente segue, talvez para um sem fim, talvez assim, como só a gente percebe. leve, leve amor, me leve.


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