quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Meu presente

Eu te coloco na caixa
te embrulho pra presente
Mas te deixo no passado
Você fica preso
No quadrado da minha memória
Você é a surpresa que eu nunca abri
Os anos passam e você continua
No canto da sala
Onde costumava ficar a árvore de natal
E uma vez a cada doze meses
Quase te confundem e te abrem
Mas eu atenta não permito
Eu esperta não te ligo
ás vezes te ouço gritar
Outras me pergunto
Se morreu por falta de ar...

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