domingo, 18 de dezembro de 2011

No tom de veludo,
De uma voz disfarçada de açúcar
No olho quase verde
Em discurso generalizado de amor...
Mora, no canto do sorriso triste
Da moça sem voz
Uma vilã
Que passeia por ai
Feito mocinha de novela das 18
Uma vilã que evita o conflito
E por não ser mito
E nem morar no drama
Cala no peito
As falas previsíveis
E os passos infalíveis
De um tabuleiro de damas
Mas cuidado, moço
Que loucura disfarçada
É feito criança malvada
E um dia te derruba da cama.
Hoje, eu acordei no chão.

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