Queria pôr
A pequenina moça
No centro do colo
Acarinhar seus cabelos
E beijar a boca de açaí
Boca de açaí com pinta
Mas fui eu quem
Pôr-do-sol no ventre
De tal pequena paisagem
Fui eu quem
Se pôs a morrer
Nas lacunas do confuso
mar-vermelho-sangue
Que inundam o quadro-ela
E chocado em uma pedra
Despertei admirado
Por um novo amor
Que divide com aquela
A mesma cidade
De barcas e índios
E o mesmo signo
De águas e barbatanas.
Mas que é tão copletamente outra
Que me sorriu
Um amor sem nome de.
E que é a única
Peça-de-roupa
Que eu visto em meu exílio.
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