domingo, 20 de fevereiro de 2011

As vezes como um bebê, me achego nos seu braços fartos, nos seus braços protetores de quem "venceu na vida", você que usa essa expressão pra mim e eu nunca havia entendido ela, hoje entendo. Vencer na vida é ter este colo de mãe que afaga minha dor, vencer na vida é ter este sorriso mal-humoradinho e esta voz bravinha, a me dar ordens que eu quase nunca acato e você sabe.
Desde os meus sete anos, é pra você que eu corro quando o ralado é grande, quando bate o medo da morte, quando a laranjeira corta meus pés de pique-esconde, quando a mão do pai pesa e agora quando acabo namoricos.
Este seu colinho de mãe preta, fazendo cafuné na minha cucuruca, me fazem achar que Monteiro Lobato te conhecia.
Beijos da sua Emília.

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