sábado, 12 de fevereiro de 2011

menino bonito.

Provou pra mim em surpresa, que eu gosto além do que andava em minha mesa. Beija minha boca com sua barba, que na moleza dos seus lábios fluto.
Cuida da minha dor com tanto cuidado que me espanta pela pouca idade. Minha cama gostou de você, meu corpo também. Acordar e te ver me olhando enquanto durmo é perceber que a delicadeza não mora em gênero. Nossa órbita da poesia, seu sol me morenando. Desde que você beijou minha pele, fiquei dourada, logo vc que é tão branquinho.
E você passa seus dedos em meu cabelo enquanto durmo em seu colo.
Seus dedos que, de tão leves, escorregam sobre minha pele, cortando-me em quatro pedaços. E eu quase morro, e eu quase nasço. Não precisa me ensinar, acho que já aprendi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário