terça-feira, 23 de outubro de 2012

Das coisas mesmas

Hoje eu levantei da cama e me vesti inteira de mim. Hoje eu andei pela rua que eu moro e a rua que eu moro parecia uma rua de outro país, hoje me senti estrangeira no que era minha zona de conforto. Tive fazendo um percurso habitual, a mesma deliciosa sensação de quando viajo para um lugar estranho a mim, meu olho pulsava de curiosidade e sem esforço algum se interessava por tudo que acontecia. Penso que talvez, até hoje, tenha morado nessa rua, mas que talvez há algum tempo ela tenha deixado de morar em mim e as mudanças sutis que ela sofrerá, tenham passado todas desapercebidas ou escondidas e hoje decidiram dançar na minha cara. Por quanto tempo podemos olhar para as mesmas coisas ?

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