terça-feira, 23 de outubro de 2012


Saindo da Livraria Travessa de Ipanema, vejo, do outro lado da rua, uma criança com menos de um ano, sentada na calçada.. Preso a sua mãozinha por um fio de naylon, um balão branco de gás descia e subia guiado por seus movimentos e a menininha ria sem parar assistindo ao balão que comandava. Enquanto sua mãe, visivelmente alterada, exalando cheiro de cola, pedia moedas aos carros que passavam. Ahhhh a poesia concreta é tão dissonante.

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