Das paralisias motoras
É inverno na minha inspiração. A ansiedade contaminou tudo com a sua paralisante batida, tum tum tum, é o cavalo do meu peito em disparada. Faz de mim uma ofegante descansada, enquanto brinca de agonizar minha ideias e me atormenta pondo a luz o que escondo. Essa intrusa destrambelhada, que me faz bater com a cara no poste, antes mesmo de andar pela calçada. Mal amada embaralha a minha língua essa mesma que me era pátria amada, e me assusta quando ensaio meu discurso e percebo que até mesmo fiquei gaga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário